![PF indicia ex-presidente do BNDES e primeira-dama de MG na Operação Acrônimo](http://imagem.bahianoticias.com.br/fotos/principal_noticias/213841/IMAGEM_NOTICIA_5.jpg?checksum=1508760952)
Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES | Foto: EBC
O ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, foi indiciado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Acrônimo. Também foram indiciados a primeira-dama Carolina Oliveira, esposa do governador Fernando Pimentel (PT); o consultor Mario Rosa e o ex-diretor do grupo Casino, Ulisses Kameyama. De acordo com o G1, o governador mineiro foi apontado pela PF como coordenador da organização criminosa, mas não foi indiciado por ter direito a foro privilegiado. O relatório foi encaminhado ao gabinete do ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As investigações mostram que Pimentel atuou com a ajuda de Coutinho para favorecer o Grupo Casino em sua fusão com o Grupo Pão de Açúcar. O auxílio do ex-presidente do BNDES teria se dado quando ele era ministro da Indústria e Comércio no governo Dilma Rousseff. Ambos teriam atuado para prejudicar o empresário Abílio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, que vivia em guerra societária com o grupo Casino. De acordo com o G1, a delegada Denisse Ribeiro afirmou que o grupo criminoso atuou na doação para o caixa 2 da campanha eleitoral de Pimentel ao governo de Minas Gerais em 2014. O petista já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República na Operação Acrônimo. Caberá ao STJ decidir se o governador vai se tornar réu. Para que a ação penal seja aberta não é necessário aval da Assembleia Legislativa do estado. A defesa de Pimentel disse que esse é um caso emblemático de excesso de perseguição e que a narrativa dos fatos desmente a conclusão do relatório. Já a defesa da primeira-dama declarou que confia que a Justiça rejeitará as acusações. O consultor Mário Rosa disse que reviraram a vida dele por 29 meses e ele não foi incriminado por nenhum delator e nehum problema fiscal foi encontrado. A defesa de Ulisses Kameyama não foi encontrada.
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